Facebook atualiza lista de itens considerados como fake news


 

Na luta contra a desinformação, o Facebook vai passar a remover mais posts com fake news de suas plataformas. Nesta segunda-feira (8), a rede atualizou a lista de itens que considera como notícia falsa. Para determinar quais conteúdos devem ser removidos, a companhia consultou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse tipo de conteúdo se transformou em uma verdadeira praga nas redes sociais nos últimos anos. Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, isso se intensificou. Agora, a chegada das vacinas contra a Covid-19 trouxe uma renovação nas fake news.

Desde fevereiro de 2020, a companhia luta para remover alegações falsas relacionadas ao novo coronavírus e à doença causada por ele de suas plataformas. No começo, o Facebook apenas reduzia a visibilidade e colocava alertas em fake news desse tipo. Apenas em abril de 2020, a companhia incluiu avisos em 50 milhões de publicações.

Não é a primeira vez que a lista de desinformação é revisada, mas a nova atualização deve excluir conteúdos que dizem que as vacinas contra a Covid-19 são tóxicas, perigosas, alteram o DNA dos pacientes ou causam autismo. Outra fake news que deve ser removida é a que diz que pegar a doença é mais seguro do que receber a vacina para alguns grupos. 

Depois que passou a remover publicações com informações falsas, a empresa já tirou mais de 12 milhões de itens do ar, tanto no Facebook quanto no Instagram. Segundo a companhia, eram fake news que poderiam levar a danos físicos.

Em outubro de 2020, a rede social eliminou páginas associadas com o grupo conspiracionista QAnon e, em janeiro de 2021, suspendeu por tempo indeterminado o ex-presidente americano Donald Trump – que espalhava informações falsas sobre fraude nas eleições americanas. 

Outra ação do Facebook vai oferecer US$ 120 milhões em créditos de publicidade para grupos que buscam informar corretamente sobre a Covid-19 e as vacinas. Em nota, a companhia diz que, “em 2021, nosso foco é apoiar líderes de saúde e autoridades públicas em sua tarefa de vacinar bilhões de pessoas contra a Covid-19”. 

Além disso, a plataforma quer ajudar os usuários a saberem onde e quando se vacinar – uma ferramenta semelhante à usada para informar os cidadãos durante o período eleitoral.


Fonte: Business Insider

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